DOM HENRIQUIXOTE AROUND THE WORLD
Um bibliotecário transfigurado em Dom Quixote. A librarian transfigured in Don Quixote
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Estrada da Morte
Vou voltar a postar neste BLOG.. o pessoal pede dicas de viagem..e eu pego muitas dicas nos BLOGS alheios antes de viajar...nada como retribuir..vou preparar e posta..deixa só passar a fase de Conclusao de curso neste semestre..rsrsrs
segunda-feira, 5 de março de 2012
sábado, 30 de julho de 2011
Os moinhos não acabaram..então não se há de falar em morte dos sonhos
Os moinhos me perseguem desde a França, mas hoje tive de encará-los frente a frente.. de perto. Braços aterrorizantes a desferir golpes mortais contra mim e minha montaria.. Não estou aqui para criar parábolas ou textos de auto ajuda, até mesmo por que abomino tal literatura (se é auto ajuda é pessoal e intransferível, como cartão de crédito, que diabo de auto ajuda é esse que precisa de texto alheio), mas fico tentado a relatar minha experiência na estrada. Os moinhos estavam lá, mas na verdade sempre estiveram lá, a minha presença que era opcional. Os moinhos não nos perseguem, as ladeiras não armam emboscadas contra nós. Tudo está onde deveria estar. O perigo e a ameaça está simplesmente no meu olhar sonre o cenário.. Se vejo monstros ao invés de moinhos, a culpa é minha, não do cenário..beijos e boa noite.
domingo, 24 de julho de 2011
San RANDONLPPH EXISTE (SÓ OS NERDS IRÃO ENTENDER)
Tenho dois MP3 (na verdade um é mp4) desses chineses e baratos. Dias atrás usava o MP3 que não tem função RANDONICA e toca em ordem alfabética.. Ai era ter que ouvir AEROSMITH (CRAZY).. Ana Carolina. A-HA.. Almir Satter (ando devagar) sem surpresa naquilo que viria a seguir. Mas na sexta eu vinha pensativo pela viagem, com questionamentos sobre o por que de tudo, sobre o questionamento alheio, sobre sonhos e pesadelos, teoria e prática, real e imaginário; e tive que usar o MP4 (que estava com bateria carregada). O MP4 toca aleatório e a sequencia que ntocou no início da manha parecia um aconselhamento musical (vc é aquilo que vc põe no seu play list).. Balada do Louco - Mutantes.. "Mais louco é quem me diz que não é feliz..eu sou feliz" .. Caetano Veloso cantando Maluco Beleza. "E esse caminho que eu mesmo escolhi.. é tão facil seguir..por não ter onde ir". E DREAMS do SupertramP... MAS CAÇADOR DE MIM DO MILTON ENTROU VARIAS VEZES RANDONICAMENTE.. a me lembrar:
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim
NÃO É A TOA QUE FOI O PRIMEIRO DISCO QUE COMPREI NA MINHA VIDA ..NOS IDOS DE 1983..KKKKK
O MEDO... MEU PIOR INIMIGOM
Meu medo eu posso controlar. MAS o que dizer do medo alheio... Já é notável o clima de insegurança que um atentado lança na população, e as autoridades e empregados públicos são parte desta população. Sexta-Feira cheguei em Edimburgo com o espírito desarmado (como sempre), mas ao chegar com minha euforia de sempre, àS portas do Castelo, fui barrado por um discurso de Bombas e ameaças. Não entendi nada e o motivo da abordagem, mas como não sou de criar problemas dei meia volta e marquei de visitar o castelo no dia seguinte. Somente a noite tomei conhecimento do atentado. É engraçado: enquanto eu vejo o mundo colorido e pueril, ele continua rodando com mentes doentes a manipula-lo. Sorte que eu não encontrei essas pessoas ainda... mas nada é garantido diante de um mundo cada vez mais louco. Lamento a perda de vidas inocentes,mas pelo menos fica a constatação que nao é um estrangeiro por trás dos atentados,. o que tornaria minha vida insuportável na Noruega, quiça em qualquer lugar da Europa. Infelizmente as pessoas ainda são movidas por preconceitos, MAS PRINCIPALMENTE POR MEDO E IMPRESSÕES. E entre um simpático loiro de olhos claros e um latino de nariz adunco, não vejo dúvida em quem eles colocariam a culpa em caso de dúvida.. CE LA VI...
sábado, 23 de julho de 2011
QUEM EXPLICA O AMOR A PRIMEIRA VISTA..ALIAS, DIGA-ME QUEM É CAPAZ DE EXPLICAR QUALQUER COISA NESTE MUNDO..KKKKK
Não sei se é o povo..se é a multiplicidade étnica e cultural de turistas e residentes..não sei se é o clima do Festival.. a verdade é que I am fall in loving for Edimburgo.. The best moment of travell..When i think than see all ..surprise me this prettty town.. uaaau... post short..i have lot places and people for see.. By..
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Um pequeno passo... apenas um pequeno passo...
Cada passo que damos na vida pode apenas ser mais um na longa caminhada. Mas as vezes um único passo muda radicalmente, não somente nossa vida, mas nossa própria maneira de encará-la. E a consequência do passo as vezes é indecifrável aos olhos alheios, mas não aos nossos. O passo derradeiro pode ser para um abismo profundo, para um salto insano no rio, mas pode também preceder um simples nado revigorante. Não dei nenhum passo incerto na vida, apesar de as vezes me criticar por tê-lo feito. Todos meus passos sempre foram, mesmos instintivos e enganados, regrados por um objetivo: tentar. A grande caminhada é tentar. Parece-me um ano de viagem e nem completei o primeiro mês. Tenho a pretensão de não ser burro e achar sempre que aprendo rápido. O que buscava eu já encontrei. Entender o que sempre foi visível, minha incrível capacidade adaptativa e integrativa. Tenho certeza que não morrerei de fome ou de frio em lugar algum, não obstante as vezes buscar o caminho mais fácil do luxo (como neste momento em revigorante Hotel..rsrsr). Mas mesmo o Hotel (inconcebível em uma aventura ao redor do Mundo com custo baixo) tem sua parcela de importância neste processo de adaptação e entendimento. O que busco já encontrei ao ver e me relacionar com algumas famílias pelos caminho. A grande aventura é enfrentar a rotina. Sou saudado como um valoroso e corajoso cavaleiro errante, enfrentando desafios, mas me sinto pequeno diante da magnificência de pessoas que lutam para pagar aluguel (uma de minhas anfitriãs tinha acabado de receber a notícia de venda do apartamento pelo proprietário): pessoas que se empenham como tantas outras nas várias latitudes e longitudes desse pequeno mundo: criar seus filhos. Cito John Kennedy, que sabiamente disse que todos os homens buscam o mesmo ideal, não importa a cultura, em preservar sua família e desejar a felicidade da prole. Eu sei que nunca fugi da luta, então pouco me importa os julgamentos alheios sobre tal fato. Eu tenho certeza que nunca fui covarde e que nunca fui um "mero" qualquer coisa que seja. Tudo que faço é intenso e sei dá minha capacidade em ser o melhor lixeiro, ou o melhor presidente, não por ser melhor que ninguém, mas simplesmente por me dedicar aquilo que faço. Tento sempre. Como tentei ser bom filho, pai e marido. Não cabe a mim julgar-me. Cabe a mim fazer o que acho correto para atingir meus objetivos retromencionados. Sobre a pergunta se vale a pena estar aqui, abrindo mão da minha família, dos meus filhos, da pequena Carol, da faculdade e do emprego estável, realmente devo dizer (de coração) que por um lado não vale a pena. Poderia ter esperado o término da minha faculdade? Talvez. Emprego é emprego.rsrsrs. Família me acompanha e espero saber que estão bem e com saúde. Realmente a pequena Carol é um divisor de águas quando me pergunto se vale a pena. Misto de preocupação de como ela interpretará isso e saudade mortal da ausência dela. Pais e filhos mais velhos a gente não sente tanta falta do contato físico, pois eles teem discernimento e capacidade de manifestar-se em palavras e pela internet. Mas não poder estar ao lado de Carol e mostrar o mundo para ela, abraça-la e beija-la... dormir ao lado dela.. realmente faz o veredicto ser de NÃO VALE A PENA.. Mas eu me preparei mentalmente (ou tento) para o fato que para ela tudo correrá bem e o meu sofrimento deve ser controlado. Não vejam isso como um discurso de tristeza. NÃO. Eu estou extremamente FELIZ e me divertindo muito. Apenas respondo ao questionamento de alguns, no quesito vale a pena. "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" Fernando Pessoa. Existe a parte ruim. Mas o principal é saber que não busco entender mais nada, pois tudo é claro. Tirando a Carol e a família, tanto faz estar aqui ou aí no Brasil. Claro, faço amigos todos os dias, mas nunca deixei de tê-los no Brasil, e as vezes e melhor valorizar os antigos do que acumular "milhagem" de novos amigos. Claro! Vejo lugares paradisíacos todos os dias. Mas as vezes é melhor conhecer a história de um lugar, do que simplesmente se digladiar com turistas para uma mera foto estúpida "Eu estive aqui", como frequentemente ocorre com a maioria das pessoas. Ver a Torre Eiffel realmente não deve ser tão diferente de ver o Taj Mahal. No final são ícones mentais que presencialmente se tornam pequenas frustrações, se levarmos em consideração a massificação turistica desses lugares. Chega a ser irritante as vezes. O mundo globalizado está se tornando uma Disney Gigante. Os espertos empresários querem engarrafar as sensações de caminhar pela antiga YORK em galpões climatizados e cm longas filas lucrativas. (Na original rua apenas griffes e o que vemos em qualquer capital capitalista). Claro! que hei de encontrar culturas intactas e lugares remotos, onde a essência do lugar se preserva. Assim espero..rsrsrs... Mulheres lindas e inteligentes não é privilegio do primeiro mundo. As temos em larga escala no Brasil com o diferencial da morenidade que me agrada tanto..rsrsrs. Cada cultura e genótipo tem sua particularidade, somente isso que posso declarar. Realmente o pequeno passo que tenho a dar pode se tornar imenso, ou simplesmente mais um na minha longa caminhada. Valer a pena? Já está valendo. Sonhei um dia desses com minha grande avó Marly... Não sou dado a esoterismos e crédito tal fato ao cansaço mental e a miscelâneas de referências de dias intensos. Mas ela me parava na Noruega e me mandava voltar. No fundo era meu cérebro criando possibilidades para as dúvidas em um momento em que o joelho demonstrava que eu não iria suportar 4 anos de viagem. Hoje, sexta-feira, 22 de julho de 2011, com a parte física estabelecida, não vejo motivos para voltar por desânimo, cansaço ou medo. Se voltar será por ter certeza que realmente tanto faz, conhecer o Mundo rodando-o de uma vez e solitariamente (no sentido família e amigos brasileiros) ou entender que eu já conheço esse mundo e que o Mundo é a representação que fazemos dele. O meu mundo sempre esteve aqui comigo, com todos seus referências. Buscar uma cara metade também não é o objetivo da viagem, pois já encontrei algumas caras metades pelo caminho, nesses poucos dias, mas o que a princípio parece um amor volúvel, apenas ressalta que projetamos nos outros aquilo que buscamos. E o amor sempre esteve aqui, comigo, não em outrem. Então amigos, minha busca acabou. Agora é mera diversão e conhecer lugares e pessoas. Preciso adequar os custos e seguir meu caminho. Se decidir voltar antes é por que considerei melhor, com o fiz ao partir, não por medo, fuga ou frustração. Lógico que não é agradável ter roupas molhadas na mochila, campings incertos, conversar horas a mesma história, todos os dias, quando na verdade gostaria de estar dormindo. Doroty tem razão: Não existe lugar melhor que NOSSO LAR, mas eu gosto da aventura, apesar de que todos os aventureiros que eu conheço não tinham uma filha pequena na mente. Esse é meu maior desafio: controlar o monstro chamado SAUDADE... beijos a todos e um cafuné na Carol (viu..minha mãe, meus irmãos, meus amigos podem ler e entender o que digo, mas a pequena Carol, nem conhecimento disso as vezes terá)..aff.rsrsr..Ce La vi.. As vezes dá vontade de ter uma vida normal de novo..rsrsrs..mas ainda bem que essa vontade passa ao primeiro novo lugar..kkkk..o negócio e lugar novo todo dia..kkk.FUI!!!!
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